sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Confira dicas para adquirir seu imóvel usado




*Matéria retirada da Folha.com.br

DIRETO COM O DONO
- Comprar direto com o dono do imóvel pode render boas negociações. No entanto, o valor da corretagem abatido -entre 6% e 8% do imóvel-, terá de ser gasto com um advogado para checar a documentação do imóvel e redigir o contrato

PREFERÊNCIA DO LOCATÁRIO
- A Lei do Inquilinato (8245/91) dá preferência ao locatário na venda de um imóvel com contrato de aluguel vigente. Após a notificação, o morador tem 30 dias para fazer proposta de compra. O inquilino só terá a preferência se garantir as mesmas condições que outro comprador -mesmo valor, por exemplo

CUIDADO COM OS MAIS VELHOS
- Imóveis usados podem precisar de reformas, como alterações em instalações elétrica e hidráulica. Para avaliar o custo de reforma, o ideal é contratar a vistoria de um avaliador profissional - que cobra R$ 210 por hora.

- Quanto mais velhos os prédios, maiores os gastos com manutenção normalmente. Verifique com o síndico o valor do condomínio e com qual frequência aumentou nos últimos anos.

LISTAGEM DE DOCUMENTOS
- No cartório de registro de imóveis, peça cópia da escritura, da matrícula do imóvel, e certidão negativa de 20 anos do bem

- Na prefeitura, peça certidão negativa da situação fiscal e enfitêutica

- Exija cópia dos documentos pessoais do vendedor e do cônjuge e certidões negativas de protesto da Justiça Federal e dos executivos fiscais

COMPRA GARANTIDA
- Antes de fechar uma proposta e fazer um compromisso de compra e venda (para que o proprietário não desista do negócio), o ideal é checar toda a documentação.

- No contrato, coloque uma cláusula prevendo sua rescisão caso haja problemas no imóvel ou na documentação

- O pagamento de sinal para selar o compromisso é exigido. É necessário prever punições em caso de quebra de contrato de ambos os lados

FINANCIAMENTO
- 20% é a entrada mínima para o crédito bancário. Na compra de um bem de R$ 250 mil, são necessários R$ 50 mil de início.

- R$ 7.000 é a renda necessária para o crédito de R$ 200 mil. Os bancos costumam exigir um comprometimento máximo de 30% da renda bruta

Fontes: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Creci-SP, Fernanda Sakhuri, especialista em direito imobiliário da FAPPES, Ibape-SP, imobiliárias, Portal ZN Imóvel, Santander e Secovi-SP

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Vendas de imóveis novos em SP crescem 10% em agosto


As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 1.860 unidades em agosto, crescimento de 10,1 por cento em relação a julho, informou nesta segunda-feira o sindicato da habitação na capital paulista, Secovi-SP.

A entidade não divulgou dados comparativos com o mesmo período em 2011.

Em termos de valores, as vendas atingiram 978,8 milhões de reais, 14,9 por cento maiores sobre o mês anterior.

O segmento de dois dormitórios respondeu pela maior parcela das vendas (58,3 por cento), seguido pelos imóveis com três dormitórios (23,8 por cento).

Já a velocidade de vendas, medida pela relação de venda sobre oferta, ficou em 9,9 por cento em agosto, abaixo dos 13,3 por cento um ano antes.

No ano, as vendas na capital paulista acumularam queda de 6,6 por cento até agosto, em 15.530 unidades, contrariando a estimativa da entidade, de fechar o ano com alta de 10 por cento nas vendas. Em valores, enquanto isso, o volume soma 7,9 bilhões de reais, redução de 5,2 por cento.

"No ano, nota-se que o mercado de imóveis novos residenciais sofreu os efeitos do desaquecimento da economia brasileira", afirmou o Secovi em nota.

Em termos de lançamentos, foi apurada alta de 19,6 por cento em agosto sobre julho, para 2.078 unidades, enquanto nos oito meses até agosto houve retração de 38,3 por cento, a 12.677 imóveis.

A previsão da entidade é de que os lançamentos em 2012 sejam 21 por cento inferiores ao resultado do ano passado.

"O comportamento do mercado de imóveis novos na capital paulista passa por desaceleração", afirmou o economista-chefe do Secovi, Celso Petrucci, citando ajuste da oferta, redução do volume de aprovação de projetos pela Prefeitura e a crise internacional que refletiu no país.

Ele ponderou, contudo, que as medidas de incentivo adotadas pelo governo --como redução da taxa de juros-- contribuíram para "melhorar a competitividade, aumentar a produtividade e incentivar os investimentos em infraestrutura nos próximos anos."

Portanto, se for mudar já sabe. Mude com a Mudanças Bem Star!

FONTE: EXAME.COM (http://migre.me/bcDlL)